Psicológico Foro do Perturbação

O Mutley é um personagem do Wacky Races, às vezes acho que sou tão palerma quanto ele, ou gostaria de ser. Congratulo-vos com esta bela recordação, enquanto reflicto sobre mim... enquanto escrevi o post de hoje ri-me como o Mutley... experimentem fazê-lo e vão perceber que rir como o Mutley enquanto se lê este post é a única coisa que o torna engraçado.

No post "Where i'm..." coloquei uma questão que ninguém ousou comentar, o que se explica facilmente... ficaram com dúvidas, porque se lembraram com certeza de alguns episódios comigo, e verificaram que realmente a rapariga (eu) não está assim tão bem...

Não erraram, hoje num momento de introspecção, após visualizar o João Paulo (Nota 1: quem não conhece o João Paulo não conhece o mundo, melhor... desafio aqueles que pensam que não conhecem o João Paulo a assumirem publicamente e a deixarem-se humilhar perante a humanidade) lembrei-me que há vários indícios de que sofro de uma perturbação do foro psicológico, o mesmo que dizer que estou maluca.

Para que não se diga "Ah e tal... é só garganta... quer-se fazer coitadinha..." ou até como me disse aquele outro senhor especialista no modelo de resolução de problemas "jogo de cintura" referenciado no post "Resolução de Problemas - Método Johnny Bravo"... "estás com problemas pessoais e por isso não consegues ultrapassar as dificuldades" (Nota 2: eu não tinha problemas pessoais, era o outro sr., o embrógliodesafio que tinha, de tal forma que até se foi embora de casa), passo a alguns casos:

*Nota 3: o texto que se segue pode contar factos que pertubam os mais sensíveis, pelo que, é aconselhável bbbbbbbbbbbbbzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz ... perdemos o contacto, pelo que não sabemos o que é aconselhável...

• por volta dos 3/4 anos, tinha a ambição de ser cantora, para tal levava a cabo um número nunca antes visto lá em casa. Em minha casa existiam uns bancos de tampo redondo com quatro pernas. Eu virava o banco ao contrário, enfiava-me no meio das pernas no banco, porque na altura cabia..., e cantarolava qualquer coisa que ninguém percebia;
• aos 7 anos menti aos meus pais de forma voluntária, para faltar à escola por dois dias (ver post "Do i look like a clown?");
• aos 10 anos, concorri a um concurso da rádio para ganhar champos, e ganhei;
• por volta dos 12/13 anos, criei um grupo de jogadores da sueca, imaginário. A história era sempre a mesma e repetiu-se por tempo indefinido. O discurso era "... hoje estive ali em casa do vizinho A. e estivemos a jogar às cartas com o João Paulo (o tal, a quem eu também chamava cabeça de ovo)..." isto nunca aconteceu e era o mote para uma série de histórias fantasiadas em torno destes personagens;
• lá pelos meus 16 anos, tornei-me fã dos AC/DC e concorri a um concurso para ganhar uma caixa de cds de colecção, e ganhei;
• vivi entre 2000 e 2005, em Lisboa, com o meu irmão, e nalguns períodos com o Ricardo Miguel (sente-se pânico depois de ler este exemplo, não?);
• quanto tinha a tese de licenciatura terminada, apenas faltava o índice, entrei em pânico porque tinha duas horas para a entregar e não sabia fazer índices. Aliás, agora já posso revelar que foi o meu irmão quem o fez, porque nesse momento acho que já nem o meu nome conseguia escrever, e aproveito para lhe agradecer, sem ele não teria acabado o curso;
• aos 26 anos, disse ao meu pai "Não ligues ao Isidro porque ele está em Itália" o meu pai assim fez, não ligou, depois quando falou com o Isidro, passados 8 dias, perguntou: "correu bem a viagem?". E o Isidro, que deve estar tão bem como eu (psicologicamente) respondeu qualquer coisa como: "Sim". Nota: o Isidro nunca esteve em Itália, fui eu que inventei... e não desmenti mesmo conhecendo as consequências;
• adoro inventar histórias e justificações irreais mas que colam, para tudo e mais alguma coisa;
• o meu sonho de criança é ser "carteiro"... gostava de saber que correio as pessoas recebem em casa... (isto diz muito de mim);
• se me saísse o euromilhões, vivia o resto da vida a fazer voluntariado, numa instituição que trabalhe com crianças portadoras de deficiência.

Será que chega de exemplos... é o suficiente para os srs. psicólogos me passarem a declaração???

Quanto aos compromissos para hoje:

• chegar ao trabalho às 9h: done, hoje até tive que conduzir mais devagar do que o normal, senão chegava às 8h30m;
• dar o litro no Report e uns toques na AGIL: done, mas ainda há mais litros para dar;
• continuar os dois embrógliodesafios (são tão giros): são, mas cansam...
• Work good with the kids - e participar na gravação do cd: só consegui assistir ao festival da canção porque eles estavam loucos e não conseguiam dar-me atenção;
• IRS - dia 1: finalmente... yupi!
• missão estrela cadente: sim...
• caminhar com a mamã: sabe mesmo bem;
• descansar cedo: que remédio;
• escrever...:)

Compromissos para o fim de semana:

• dar uma boa aula de hidro, mais Gadget!!!
• chegar ao ginásio a horas e não desesperar;
• descansar;
• descansar;
• descansar;
• descansar.