quarta-feira, 6 de maio de 2009

Reflexões e Observações



A propósito de um trabalho que fiz... e fugindo à minha forma de postar... achei interessante partilhar!


A pertinência de falar, actualmente, sobre o tema da alimentação, centrado na criança e no jovem, surge na sequência de estudos recentes que indicam que nestas faixas etárias estão identificados problemas de saúde relacionados com uma nutrição deficitária, e com o excesso de peso e obesidade, estes últimos também associados a um sedentarismo crescente entre a população mais jovem, entre outros factores…
As doenças associadas são por exemplo: a diabetes, a hipertensão, problemas cardiovasculares, problemas ósseos e articulares, doenças respiratórias, cancro,…
Estes problemas de saúde têm consequências já verificadas nesta fase da vida, mas adivinham também problemas de saúde na fase adulta e velhice, caso nada seja feito para inverter a situação, pelo que é urgente criar hábitos alimentares saudáveis na infância, para que estes prevaleçam na idade adulta.
Os pais ocupam um papel fundamental na promoção dos hábitos alimentares saudáveis, uma vez que, na sua maioria, têm intervenção directa na escolha dos alimentos que a criança come em casa.
A escola, surge também como um interveniente privilegiado, assegurando que a criança tenha actividade física e uma alimentação equilibrada no seu contexto, sendo sua responsabilidade melhorar a qualidade e as normas nutricionais das refeições, incluindo fruta e legumes nas refeições.
Trata-se de uma responsabilidade partilhada, não apenas de uma das partes.
De acordo com o Parlamento Europeu, esta problemática é uma “epidemia crescente” sobre a qual devem ser tomadas medidas e sugere algumas recomendações sobre as quais todos devem estar atentos:
- proibição da venda nas escolas de alimentos e bebidas com elevado teor de gordura, sal ou açúcar;
- distribuição de fruta nas escolas;
- IVA inferior a 5% para frutas e legumes;
- restrições à publicidade de alimentos não saudáveis;
- entre outras…
Segundo o eurodeputado italiano Alessandro Foglieta, esta “epidemia“ e às doenças a ela associada figuram entre as principais causas de mortalidade e morbilidade na Europa.
De acordo com o relatório da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar do Parlamento Europeu, na Europa, mais de 5 milhões de crianças sofrem de obesidade e quase 22 milhões de excesso de peso, prevendo-se um aumento de ambos nos próximos anos. Mais de 50% dos europeus adultos sofrem de excesso de peso!
Uma atitude saudável promoverá uma melhoria na qualidade de vida das crianças, futuros adultos, ao mesmo tempo que reduz os factores de risco de saúde, pelo que pensar na Alimentação é pensar a vida de qualidade…

1 comentário:

  1. é incrível a quantidade de publicidade a "porcarias" no intervalo dos desenhos animados... sem duvida que deveria havier mais restrições... beijokas

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